quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Behaviorismo Radical

O principal nome dessa corrente foi Burrhus Skinner, que propunha que o objeto de estudo da psicologia devia ser o comportamento dos seres vivos, principalmente o do ser humano. A base dessa linha é o comportamento operante (a ser discutido em outro post) e a sistematização do modelo de seleção por consequência, para melhor explicar o comportamento. 

Skinner
Skinner foi um anti-mentalista, negava ao psiquismo a função de explicar o comportamento. Ou seja, apenas comportamentos que pudessem ser observados deveriam ser incluídos em uma teoria científica. Não negava, no entanto, a possibilidade de estudarmos alguns eventos "escondidos" (só acessíveis ao próprio sujeito) - como pensamentos, emoções, sentimentos - por meio de uma estrutura da linguagem.

Para ele, o homem é um todo homogêneo. Sendo assim, os eventos mentais não causam o comportamento das pessoas, os eventos mentais são comportamentos e são de natureza física. A personalidade é vista, então, como uma coleção de padrões de comportamentos.

De uma maneira generalizada podemos dizer que dedica-se a análise das interações entre o ser (humano ou não) e o ambiente e suas consequências como reforço positivo e negativo, extinção e punição - conceitos a serem trabalhados em outro post. 

Das suas ideias surgiram terapias comportamentais que fizeram dele uma figura central do pensamento psicológico contemporâneo. 


Fontes: Psicologias: Uma introdução ao estudo de psicologia - Bock, Furtado e Teixeira.
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Behaviorismo#Behaviorismo_Metodol.C3.B3gico
 http://www.portaldapsique.com.br/Artigos/Behaviorismo.htm 
 http://www.infoescola.com/psicologia/behaviorismo/
http://www.psicoloucos.com/Behaviorismo-Metodologico/behaviorismo-metodologico.html
http://comportamental.blogspot.com.br/2006/09/behaviorismo-radical-x-behaviorismo.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário