quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Behaviorismo - Eventos Conseqüentes


Através das conseqüências produzidas pelo condicionamento operante, ações podem ser mantidas, ou não. Quando aumentam a freqüência de sua resposta são ditas reforçadoras, do contrário, quando diminuem essa freqüência, elas são punidoras.

Ainda, o reforço pode ser considerado positivo ou negativo. O reforço positivo é aquele evento que aumenta a probabilidade de resposta que o produz. Já o negativo, aumenta a chance de resposta que o remove ou atenua. O reforço positivo oferece algo satisfatório, enquanto o negativo retira algo indesejado. 

Um evento só é definido como reforçador através da relação estabelecida pelo comportamento do indivíduo com o ambiente. Assim, para ser reforçador, um evento precisa aumentar a freqüência da resposta que o produziu. No entanto, existem reforços denominados primários, que são reforçadores para todos, por exemplo, alimento, água e afeto.

A imagem mostra um exemplo de reforço positivo. O "olhar fixo" de Snoopy funciona em Charlie Brown como tal. A repetição sempre acontece porque, provavelmente, em outras vezes que lançou esse olhar, Snoopy teve seu pedido atendido.
O reforço negativo é composto de dois processos que merecem destaque, a esquiva e a fuga. Na esquiva, o individuo consegue criar um comportamento de prevenção. Devido ao intervalo de tempo existente entre o primeiro e o segundo estímulo, o individuo se comporta de maneira a amenizar estímulo secundário. Por exemplo, sabe-se que o chiado antecede o estouro dos rojões, assim, tapa-se o ouvido para evitar o barulho. Os consequentes são estímulos adversos, mas os precedentes permitem reduzir seus efeitos. O primeiro é um reforçador negativo condicionado e sua ação é reforçada pelo condicionamento operante. 
 
O outro processo é conhecido como fuga. Aqui, o comportamento reforçado termina com um aversivo já em andamento. Seguindo o exemplo dos rojões, na fuga, o comportamento para evitar o barulho só ocorre depois do inicio das explosões. Nesse caso, não se evita o estimulo aversivo, na verdade, foge-se dele.

Fonte: Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia (Bock, Furtado e Teixeira)

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