quarta-feira, 3 de outubro de 2012

A evolução da ciência psicologia - Principais Pensadores (1)

Antiguidade Grega


Sócrates
São dos filósofos pré-socráticos as primeiras ideias sobre a Psicologia. O estudo da percepção era, para eles, o norte para definir a relação do homem com o mundo. Dividiam-se, a partir daí, entre Idealistas e Materialistas.Os idealistas acreditavam na existência do mundo a partir da ideia – o mundo existe porque o homem vê. Para os materialistas, por outro lado, o homem só via o mundo que já existia – a matéria já era dada para a percepção acontecer.

Foi só a partir dos caminhos trilhados por Sócrates, no entanto, que a Psicologia ganhou mais consistência. A principal preocupação desse filósofo era identificar o que separava o homem dos animais. Sua resposta foi encontrada no que para ele era a principal característica humana – a razão. Sócrates considerava o instinto como a base da irracionalidade. O homem sobrepunha-se a esses instintos graças à razão. 
“Ao definir a razão como peculiaridade do homem ou como essência humana, Sócrates abre um caminho que seria muito explorado pela Psicologia. As teorias da consciência são, de certa forma, frutos dessa primeira sistematização na Filosofia”. (Psicologias - Uma introdução ao estudo de Psicologia)
Aristóteles
A seguir, Platão, discípulo de Sócrates, escolhe a cabeça como lugar no qual estão inseridas a razão e a alma humana.  A medula seria então o elemento de ligação entre a alma e o resto do corpo humano. Para este filósofo, com a morte a matéria desapareceria e a alma ficaria livre para ocupar outros corpos, definindo, portanto, alma e corpo como elementos distintos.

O discípulo de Platão, Aristóteles, foi um dos pensadores mais importantes em toda a história da Filosofia. Inovou ao declarar que, diferentemente do que acreditava seu mestre, a alma e corpo não podiam ser dissociados. Para o filósofo a psyché seria o princípio ativo da vida, sendo possuidor de alma tudo aquilo que cresce, reproduz e se alimenta. Ou seja, vegetais, animas e seres humanos teriam alma.

"Os vegetais teriam a alma vegetativa, que se define pela função de alimentação e reprodução. Os animais teriam essa alma e a sensitiva, que tem a função de alimentação e reprodução. Os animais teriam essa alma e a alma sensitiva, que tem a função de percepção e movimento. E o homem teria os dois níveis anteriores e a alma racional, que tem a função pensante." (Psicologias - Uma introdução ao estudo de Psicologia) 

Idade Média 


São Tomás de Aquino
Santo Agostinho foi um dos grandes filósofos desse período. Inspirado pelas ideias de Platão, também defendia uma distância entre a alma e o corpo. A única diferença é que, influenciado pelos ideais cristãos da época, acreditava que a alma não era apenas a sede da razão humana, mas também a prova de uma manifestação divina, imortal por ser aquela que liga o homem a Deus.

São Tomás de Aquino, vivendo em um momento em que a Igreja Católica já dava sinais de sua ruptura, precisou encontrar outros motivos que justificassem a relação de Deus com o homem. Ele busca em Aristóteles a distinção entre essência e existência, considerando, como o grego, que o homem busca a perfeição, na sua essência, através de sua existência. Contraria o filósofo, no entanto, quando afirma que somente Deus seria capaz de reunir existência e essência de forma igualitária. A busca pela perfeição do homem, então, seria encontrada nos caminhos de Deus.

Fontes: Psicologias: Uma introdução ao estudo de psicologia - Bock, Furtado e Teixeira
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%A9-socr%C3%A1ticos
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3crates
http://pt.wikipedia.org/wiki/Plat%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arist%C3%B3teles
http://pt.wikipedia.org/wiki/Agostinho_de_Hipona
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tom%C3%A1s_de_Aquino


Nenhum comentário:

Postar um comentário